Nem tudo vai para livros.

Lançado o papel higiênico literário. Vendido apenas pela Internet, inclui trechos de literatura clássica, peças de teatro, poesias e textos sagrados da Bíblia. A idéia surgiu a partir de um espetáculo teatral. Camarero, diretor espanhol de uma cia. de teatro, escreveu uma peça intitulada Empreendedores, na qual uma empresa imprimia clássicos literários em papel higiênico. A peça ganhou um prêmio no Festival de Teatro de Sevilha e a companhia decidiu então transformar ficção em realidade. Os trechos escolhidos para a impressão são clássicos de domínio público, pelos quais não é preciso pagar direitos autorais. Mas a empresa avisa que está aberta a propostas de novos escritores. Os rolos custam 3,70 euros (cerca de R$ 9,80) cada, e o "leitor", tem a opção de escolher os textos e a cor do papel higiênico. A maioria dos pedidos tem sido de trechos de livros de Federico García Lorca. (será que o texto dele é uma bosta?)


Camarero diz: "Usamos letras grandes com espaço entre as palavras para que seja uma leitura fácil e relaxante (é o mínimo). Às vezes você não tem muito tempo no banheiro e tem a tentação de usar o papel e não ler (???). Mas se pensar que esse material vai ser desperdiçado para sempre..." (e??? ele deu a entender que a cultura é passageira! depende de quanto você comeu).

Imagine como seria esse produto no Brasil. Para não ter problema com obras literárias, e ferir o ego de autores com cocô, uma boa saída seria imprimir matérias de revistas. Imagine: "Contigo no banheiro", "Há CARAS que vêm para bundas". Acredito que ninguém iria se importar em se limpar com matérias como "Britney sem calcinha mais uma vez" ou "Leila Lopes estréia em filme pornô".

Um comentário:

Rebola disse...

nunca será, nunca será.